20/06/2014

Depois da Síria, a guerra civil estende-se ao Iraque

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"Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus" - diz criança síria ferida

A guerra na Síria, mas não só na Síria, também no Iraque (agora reacendida de forma brutal), no Egipto, na Palestina, no Líbano, na Líbia, no Sudão, na Somália, enfim, em todo o Médio Oriente e África do Norte, é uma acumulação de barbaridades e genocídios intermináveis.

Não cabe uma análise simplória, de que a culpa é deste ou daquele.

Por isso não vou culpar apenas os fundamentalistas boçais (há-os de vários lados - sunitas, chiitas, judeus, cristãos...), nem o "imperialismo americano" ou outros imperialismos, porque estas regiões já tinham problemas antes da intervenção americana no Iraque.

Mas, no mínimo, é lícito responsabilizar as maiores potências económicas e militares mundiais pela sua omissão ao não apoiarem estas regiões no seu desenvolvimento, única base segura para que os fundamentalistas e outras máfias deixem de ter espaço para medrar.

Não esquecendo, claro, a brutal intervenção militar de americanos e ingleses (com a assessoria do nefando Barroso e do aldrabão Aznar) no Iraque e, mais tarde, na Líbia, e essa fonte  permanente de problemas que é o artificial e agressivo Estado de Israel incrustado em terreno árabe e sempre concatenado com o pior belicismo Ianque.


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